Todos se encantam com a magia desta terra simpática, que presenteou o Brasil com diversos filhos ilustres. Entre eles estão Caetano Veloso, Maria Bethânia, o artista plástico Emanuel Araújo e os valentes “Besouro Cordão de Ouro” e “Popó”, mestres de capoeira e maculelê, que mostraram para o mundo toda a beleza e ginga dos filhos desta terra morena.
A cidade é cercada de belíssimas cachoeiras e cascatas, muito procuradas por visitantes de todo o mundo. Além da imensidão de belezas naturais, o lugar preserva imponentes edificações antigas. A capela de Santo Amaro e o Solar Paraíso foram as primeiras construções do que viria a ser a área urbana da cidade. A região era habitada pelos índios Caetés, Pitiguaras e Carijós. Em 1557, às margens do rio Traripe, próximo ao mar, começaram a surgir novos povoados que dariam origem ao que conhecemos hoje como Santo Amaro da Purificação.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6nhx650wseExewNIJKaonXmVAt1vYXOS62YpfvqtYJFRg1ky6LBBK7pI1JswFrEVdNlKsilU6W5tv5JnCjwkIdV-ubiPHMFNRUKY2ZMuMJPqjAvfC3d2SQAJ8DAF0VOCBZDRdKx2gov0/s1600/dona-can1.jpg)
Segundo algumas pesquisas, feitas por santamarenses, o maculelê veio das fazendas de canaviais para a cidade. O grupo se compõe de alguns pares de homens, ágeis e fortes, cada qual armado de um bastão de boa madeira de lei, principalmente biriba, medindo 60 ou 70 centímetros. O chefe do grupo usa um bastão maior e mais forte.
Durante a dança, os pares formam roda e o chefe bate com seu bastão nos bastões dos pares e estes se defendem formando um “x” com os dois pedaços de madeira. Em seguida, o par troca golpes com os bastões, no mesmo ritmo da percussão.
Em apresentações especiais, os bastões são substituídos por facões que, ao apagar das luzes, lançam faíscas no ar a cada golpe. Sua data de apresentação é variada, mas as exibições sempre acontecem durante a festa de Nossa Senhora da Purificação e no Bembé do Mercado, realizado em maio, comemorando a Abolição da Escravatura.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiW_3-d7n5uAXjJNjUOkAhx72TWfrVo21f34Y0UDnlxNQoYWixZz4wVU9kJShd94kIktpYVMyUJRc01Iy1bcXSZjO4waHxs-9Z9LRMbrRjRrVW043XbrKoO-HPi-L_MYBBPTHSj8CpDzjg/s1600/Maculele1.jpg)
Essa manifestação de forte expressão dramática, ponto alto dos folguedos populares, destinava-se a participantes do sexo masculino que dançavam em grupo, batendo as grimas (bastões) ao ritmo dos atabaques e ao som de cânticos em linguagem popular, ou em dialetos
africanos. Dentre todos os folguedos existentes em Santo Amaro, cidade marcada pelo verde dos canaviais, o Maculelê era o mais rico em cores. Seu ritmo vibrante contagiava a todos.
africanos. Dentre todos os folguedos existentes em Santo Amaro, cidade marcada pelo verde dos canaviais, o Maculelê era o mais rico em cores. Seu ritmo vibrante contagiava a todos.
São contraditórias e pouco esclarecidas suas origens. Tem-se como um ato popular de origem africana que teria florescido no século XVIII nos canaviais santo-amarense e que se integra, há mais de duzentos anos, nas comemorações daquela cidade.
Um dos seus registros mais significativos consta na nota fúnebre publicada pelo jornal "O Popular" (10/Dez/1873), que circulava em Santo Amaro: "Faleceu no dia primeiro de dezembro a africana Raimunda Quitéria, com a idade de 110 anos. Apesar da idade, ainda capinava e varia o adro
(terreno em volta) da igreja da Purificação, para as folias do Maculelê. No início deste século, com a morte dos grandes mestres de Maculelê daquela cidade, o folguedo começou a desaparecer, deixando de constar, por muitos anos, das festas da padroeira
(terreno em volta) da igreja da Purificação, para as folias do Maculelê. No início deste século, com a morte dos grandes mestres de Maculelê daquela cidade, o folguedo começou a desaparecer, deixando de constar, por muitos anos, das festas da padroeira
This is a really informative knowledge, Thanks for posting this informative Information. DESENTLUPIDORA NO MORUMBI
ResponderExcluir